segunda-feira, 1 de março de 2010

Ditados Populares

A ambição cerra o coração.
A pressa é inimiga da perfeição.
Águas passadas não movem moinhos.
Amigo não empata amigo.
Amigos amigos negócios à parte.
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura.
A união faz a força.
A ocasião faz o ladrão.
A ignorância é a mãe de todas as doenças.
Amigos dos meus amigos, meus amigos são.
A cavalo dado não se olha a dente.
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo.
Antes só do que mal acompanhado.
A pobre não prometas e a rico não devas.
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina.
A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo.
A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado.
A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha.
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata.
A necessidade aguça o engenho.
A noite é boa conselheira.
A ocasião faz o ladrão.
A preguiça é mãe de todos os vícios.
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro.
A palavras (ocas|loucas) orelhas moucas.
A pensar morreu um burro.
A roupa suja lava-se em casa.
Antes só que mal acompanhado.
Antes tarde do que nunca.
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam.
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas.
As palavras voam, a escrita fica.
As (palavras ou conversa ...) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras.
Até ao lavar dos cestos é vindima.
Água e vento são meio sustento.
Águas passadas não movem moinhos.
Boi velho gosta de erva tenra.
Boca que apetece, coração que padece.
Baleias no canal, terás temporal.
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia.
Boa romaria faz, quem em casa fica em paz.
Boda molhada, boda abençoada.
Burro velho não aprende línguas.
Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura.
Cada cabeça sua sentença.
Chuva de São João, tira vinho e não dá pão.
Casa roubada, trancas à porta.
Casarás e amansarás.
Criou a fama, deite-se na cama.
Cada qual com seu igual.
Cada ovelha com sua parelha.
Cada macaco no seu galho.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
Casamento, apartamento.
Cada qual é para o que nasce.
Cão que ladra não morde.
Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato.
Com vinagre não se apanham moscas.
Coma para viver, não viva para comer.
Com o direito do teu lado nunca receies dar brado.
Candeia que vai à frente alumia duas vezes.
Casa de esquina, ou morte ou ruína.
Cada panela tem a sua tampa.
Cada um sabe as linhas com que se cose.
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos.
Casa onde entra o sol não entra o médico.
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Cesteiro que faz um cesto faz um cento,se lhe derem verga e tempo.
Com a verdade me enganas.
Com papas e bolos se enganam os tolos.
Comer e o coçar o mal é começar.
Devagar se vai ao longe.
Depois de fartos, não faltam pratos.
De noite todos os gatos são pardos.
Desconfia do homem que não fala e do cão que não ladra.
De Espanha nem bom vento nem bom casamento.
De pequenino se torce o pepino.
De grão a grão enche a galinha o paparrão.
Devagar se vai ao longe.
De médico e de louco, todos temos um pouco.
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Diz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?
Depressa e bem não há quem.
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.
Depois da tempestade vem a bonança.
Da mão à boca vai-se a sopa.
Deus ajuda, quem cedo madruga.
Dos fracos não reza a história.
Em casa de ferreiro, espeto de pau.
Enquanto há vida, há esperança.
Entre marido e mulher, não se mete a colher.
Em terra de cego quem tem olho é rei.
Erva daninha a geada não mata.
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
Em tempo de guerra não se limpam armas.
Falar é prata, calar é ouro.
Filho de peixe, sabe nadar.
Gaivotas em terra, tempestade no mar.
Guardado está o bocado para quem o há de comer.
Galinha de campo não quer capoeira.
Gato escaldado de água fria tem medo.
Guarda o que comer, não guardes o que fazer.
Homem prevenido vale por dois.
Há males que vêm por bem.
Homem pequenino ou velhaco ou dançarino.
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto.
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles.
Lua deitada, marinheiro de pé.
Lua nova trovejada, 30 dias é molhada.
Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão.
Longe da vista, longe do coração.
Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar.
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital.
Manda quem pode, obedece quem deve.
Mãos frias, coração quente.
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha.
Mais vale cair em graça do que ser engraçado.
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto.
Madruga e verás trabalha e terás.
Mais vale um pé no travão que dois no caixão.
Mais vale uma palavra antes que duas depois.
Mais vale prevenir que remediar.
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha.
Muita parra pouca uva.
Muito alcança quem não se cansa.
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá.
Muito riso pouco siso.
Muitos cozinheiros estragam a sopa.
Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe.
Nuvem baixa sol que racha.
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu.
Nem tudo o que reluz é ouro.
Não há bela sem senão
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Não há fome que não dê em fartura
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Não há duas sem três
No meio é que está a virtude
No melhor pano cai a nódoa
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem tudo o que vem à rede é peixe
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No poupar é que está o ganho
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
O saber não ocupa lugar
Os cães ladram e caravana passa
O seguro morreu de velho
O prometido é devido
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura
O segredo é a alma do negócio
O bom filho à casa retorna
O casamento e a mortalha no céu se talha
O futuro a Deus pertence
O homem põe e Deus dispõe
O que não tem remédio remediado está
O saber não ocupa lugar
O seguro morreu de velho
O seu a seu dono
O sol quando nasce é para todos
O óptimo é inimigo do bom
Os amigos são para as ocasiões
Os opostos atraem-se
Os homens não se medem aos palmos
Para frente é que se anda
Pau que nasce torto jamais se endireita
Pedra que rola não cria limo
Para bom entendedor meia palavra basta
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento
Para baixo todos os santos ajudam
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Patrão fora, dia santo na loja
Para grandes males, grandes remédios
Preso por ter cão, preso por não ter
Paga o justo pelo pecador
Para morrer basta estar vivo
Para quem é, bacalhau basta
Passarinhos e pardais,não são todos iguais
Peixe não puxa carroça
Pela boca morre o peixe
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
Pimenta no cu dos outros para mim é refresco
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer
Quando a esmola é grande o santo desconfia
Quem espera sempre alcança
Quando um não quer, dois não discutem
Quem tem telhados de vidro não atira pedras
Quem vai à guerra dá e leva
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte
Quem sai aos seus não degenera
Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem vê caras não vê corações
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece
Quem casa quer casa
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
Quem com ferros mata, com ferros morre
Quem corre por gosto não cansa
Quem muito fala pouco acerta
Quem quer festa, sua-lhe a testa
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
Quem dá aos pobres empresta a Deus
Quem cala consente
Quem mais jura é quem mais mente
Quem não tem cão, caça com gato
Quem diz as verdades, perde as amizades
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
Quem não deve não teme
Quem avisa amigo é
Quem ri por último ri melhor
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem não chora não mama
Quem desdenha quer comprar
Quem canta seus males espanta
Quem feio ama, bonito lhe parece
Quem não arrisca não petisca
Quem tem boca vai a Roma
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão
Quando um cai todos o pisam
Quanto mais depressa mais devagar
Quem entra na chuva é pra se molhar
Quem boa cama fizer nela se deitará
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cala consente
Quem canta seus males espanta
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
Quem muito escolhe pouco acerta
Quem nada não se afoga
Quem nasceu para a forca não morre afogado
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem não sabe é como quem não vê
Quem não tem dinheiro não tem vícios
Quem não tem panos não arma tendas
Quem não trabuca não manduca
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
Quem paga adiantado é mal servido
Quem parte velho paga novo
Quem sabe faz, quem não sabe ensina
Quem tarde vier comerá do que trouxer
Quem te cobre que te descubra
Quem tem burro e anda a pé mais burro é
Quem tem capa sempre escapa
Quem tem cem mas deve cem pouco tem
Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita
Quem tudo quer tudo perde
Quem vai ao mar avia-se em terra
Quem é vivo sempre aparece
Querer é poder
Recordar é viver
Roma e Pavia não se fez em um dia
Rei morto, rei posto
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
Santos da casa não fazem milagres
São mais as vozes que as nozes
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
Todo o homem tem o seu preço
Todos os caminhos vão dar a Roma
Tristezas não pagam dívidas
Uma mão lava a outra
Uma desgraça nunca vem só
Vão-se os anéis e ficam-se os dedos
Vozes de burro não chegam aos céus
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades

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